Mesmo sabendo que isso não é bonito, eu tentei.
Tentei correr minha escrita, joguei na parede, banho Maria por horas, e nada.
Não muda. Só sai assim, e então que continue. Não estagnar já é um começo.
E eu me lembro bem que foi lendo Manuel Antônio de Almeida que eu pensei, pela primeira vez, que eu não ia deixar de lado essa coisa toda de chutar concreto.
Leonardo Pataca é um tipo de Eduardo Prachedes, só que meirinho, e menos, bem menos orgulhoso.
E agora eu não tenho medo de admitir o meu temor, sabe? Admito que tenho medo de admitir, e pronto. Pelo menos não finjo ser protagonista de Laranja Mecânica.
Às vezes cansa, sabe? Mas se é o meu fado, que seja. Só não cai na rotina porque o nome muda. Sempre muda.
Pior é ler algumas coisas por aí. Sinto uma ponta de inveja. Tanta gente sentindo o que eu desejava sentir! É bem chato sentir essas agulhadas no estômago, tendo que segurar pra não regurgitar nostalgia. Mas ta aí. Até que eu agüento bem...
Permitir sentir.
ResponderExcluirNão fingir.
Borboletas no estomago.
Essa vida é muito bonita mesmo.
Eu gostei do texto! ;D
:*