(Confesso que pensei que tudo fosse ficção. Até 2007 e 2008 acontecerem, pensei mesmo ser apenas ficção. Mas eis que surge a dor, minando assim, a esperança de que todo aquele papo de a vida ser séria, era fictício. É um tanto quanto contraditório. O que torna tudo muito mais interessante. De um lado, a existência de situações vistas apenas em novelas mexicanas torna-se iminente, e do outro, a proposta de que uma vida tranqüila e cheia de amor exista torna-se, a cada dia, mais absurda.)
O que anda me irritando profundamente é a minha incapacidade de me expressar, mesmo usando a escrita.
Angústia me cobrindo, mesmo. Espero que escrevendo dessa maneira, meio que vomitando palavras, eu consiga sentir uma pontada de alívio, que seja.
Ando decepcionado mesmo com muita coisa, e muita gente, e não peço a compreensão de ninguém, apesar de ser reconfortante.
Alívio puro seria uma boa pedida. Não sei onde consegui-lo, mas sei que preciso do bendito alívio instantâneo.
Eu deveria estar tranqüilo, afinal de contas, não fui eu quem traí meus ideais e não fui eu quem se tornou o que não era. E felizmente, não pretendo fazê-lo. Por essa e mais outras razões, prefiro estar envolto em lama, que em teus pensamentos e idéias.
Gosto um bocado do meu jeito, e não quero perder isso só pra poder me apoiar nas pernas de terceiros. Gosto do meu humor do jeito que é, e espero nunca chegar a ter que ofender alguém pra ser engraçado, e muito menos diminuir alguém pra me sentir maior.
Acaba sendo patético apresentar características tão descaradamente roubadas.Enxerguei a mudança, e pra mim, houve uma pausa. Não ando mais desse lado, e não pretendo me arrepender.
Aqui a graça está em fazer rir, e não em diminuir.
Piada ingênua e tudo. Amo isso. Amo de paixão.
Minha mão não está estendida, e não pretendo estendê-la.
Encontrei o alívio. Alívio o suficiente pra me curar por uma noite.
E isso me exigiu menos coragem do que jamais imaginei.
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