Chega a noite... Ela chega devagar, jutamente com a chuva, tocando minha alma de uma forma que nunhum raio solar jamais conseguiria tocar. Vejo a bela Lua, aquele disco prateado que trasmite uma certa serenidade que a luz do dia nunca conseguiu. Sinto que, mais uma vez, apenas a tristeza, sentimento que é permanente em minha vida, é tudo o que me resta.
Decido andar pelas ruas. Vejo pessoas sorrindo, cantando, outras apenas festejando, algumas comemorando, enbriagadas... Então, uma dúvida vem a minha mente confusa: O que todas essas pessoas comemoram? Será que elas comemoram a limitação das próprias mentes? Será que elas comemoram o quanto são ridículas, por julgarem a todos por uma beleza que ninguém é capaz de escolher se nasce com ela ou não? Ou será que comemoram o fato de que todo o dinheiro gasto com álcool, ou com coisas fúteis, poderiam vir a um bem maior, poderiam vir a ajudar os próprios irnãos em humanidade, que vivem de forma miserável, a terem pelo menos algo para se alimentar no dia seguinte? Será que é isso que cada dessas pessoas sorridentes comemora?
Deixo o vento frio da madrugada tocar meu rosto... É tão incrivelmente estranho observar que apesar de dizerem palavras bonitas, ou quando chegam ao fim de um ano, dizem que querem paz, que querem felicidade... Que querem mais solidariedade para o mundo... Sendo que não levantam os traseiros do lugar aonde estão para fazer alguma coisa! Será realmente certo que se abracem, no final de mais um ciclo solar, desejando solidariedade, sendo que todo o dinheiro gasto em enfeites luminosos por todo o mundo daria para alimentar milhares e milhares de pessoas pelo mundo por meses! É solidario mesmo, vestir-se com os tecidos mais caros, apenas se preocupando se eles são brancos, pois se não forem brancos, não haverá ''paz'' no ano seguinte.. Será que não enxergam o quão ridículos e falsos são ao fazerem tudo isso?
Sinto vontade de gritar tudo isso para que todas as almas desse planeta azul possam ouvir, desejo fugir para o lugar mais solitário do mundo, afim de que possa escapar de todos esses padrões que a auto-nomeada ''sociedade moderna'' me impõe. Desejo desaparecer dentre as nuvens, para me alojar em algum lugar remoto e distante, em que apenas os raios prateados da Lua me alcancem.. Um lugar onde ninguém mais possa ditar regras para mim, aonde possa ter em mãos o pincel e a tela do grande quadro do meu destino...Algum lugar em que eu possa ser realmente feliz...
Desejo que o mundo mude, que as pessoas mudem... Mas, bem lá no fundo, uma terrível verdade de que nada irá mudar ecoa... Sinto falta da infância. Dos dias sem compromisso nenhum, das brincadeiras inocentes, da felicidade que sentia... Sigo andando pelas ruas. Nada muda. E a vida, simplismente, continua como está.
PAZ, AMOR E EMPATIA
Na boa mesmo, parabéns!
ResponderExcluirFoda o texto, espero que esse blog dure um bom tempo! ahaha
Cara, isso também me aflige. Ninguém faz uma boa ação que não tenha no mínimo um retorno. Fora de brincadeira.
Isso ae! Liberdade, por favor! Liberdade! E que um dia esses pensamentos deixem de ser utópicos.
Abraço!
Realmente...
ResponderExcluirA coletania de personalidades..
no primeiro paragrafo podemos notar a tradução de uma musica do simple plan. No segundo, vem a tona o espirito do Paulo Coelho, e no terceiro o carater do Datena..
No quarto paragrafo (posso estar enganado), parece ser o trecho que foi removido da musica Starman do David Bowie..
No paragrafo final eu não faço idéia... Não reconheço nenhum caráter... Talvez seja eu..
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Agora eh serio..
nota 10..
Eu concordo com tudo isso que ta escrito, porém a hipocrisia me impede de tomar consciencia sobre isso, e creio que eu não esteja sozinho nesse barco...
Um grande abraço do seu sempre amigo..
..Gay...
Nom, to brincando.. Gabriel.. uaheuahue