Olhei para ela como mais uma de minhas passadas (e
dolorosas) paixões. Hoje, se me perguntassem, eu diria que prefiro dois gramas
de felicidade cocaínica, a ter seu nome em meus ouvidos, seu cheiro em minhas
narinas, sua pele em minha pele, seu sabor em minha língua e sua imagem em
minhas dilatadas pupilas. Morro de medo de ter uma recaída, no entanto.
Felizmente, sinto que algo no padrão foi alterado. Sou capaz de contar quinze
mentiras para denegrir minha imagem, mas não revelo um real defeito. Atenção no
parágrafo seguinte:
Um rápido rascunho do que aconteceu. Dia radiante recebeu rajadas
de vento, raios e raras pancadas de chuva. Meu radar me alertou sobre a rachadura
em minha mente. Falta de razão.
Preciso ouvir algo sobre a insustentável leveza do ser.
Santa Mudança no Padrão. Tenho muito que dizer, mas as palavras estão fugindo.
No entanto, não posso deixar de lembrar que de casto para catso basta uma
pequena mudança. Aprendi a lidar com algumas coisas. Reality sucks. Ya no me
gusta tenerte muy cerca. Para ser muito sincero, ela é tão interessante quanto
real state propaganda. E ela não merece toda esta sujeira. Sem falar em sua
normalidade. Casto casto casto catso casto catso catso. Só pra enfatizar. Emphasis
em fases diferentes. Um choro agudo, ausência de lágrimas, ênfase acrescentada.
Há um tempo negritei aquela paixãozinha; negritei, sublinhei e pus em itálico,
tudo isso pra enfatizar. Bold(o). Às vezes a comunicação falha um pouquinho e a
confusão está feita. O que era cor e ação vira coração. Não posso talhar nomes
em pedra. Felicidade cocaínica parece aquela felicidade que senti por dois
dias; às vezes vem acompanhada de dores estomacais. Aquele esforço todo que eu
fiz foi... Bom, acho mais fácil deixar de lado. Tenho certeza de que se eu procurar
a origem do seu nome, acharei castidade relacionada. Maluquice minha. Ctrl+c,
ctrl+v e só coloquei atenção na hora de trocar nomes próprios. Isso é o que meu
cérebro faz. Cor e ação.
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