Transcrever emoções, sentimentos, passado, futuro ou desejos, é viver - ou reviver - tudo o que há de melhor.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Semiotics


Olhei para ela como mais uma de minhas passadas (e dolorosas) paixões. Hoje, se me perguntassem, eu diria que prefiro dois gramas de felicidade cocaínica, a ter seu nome em meus ouvidos, seu cheiro em minhas narinas, sua pele em minha pele, seu sabor em minha língua e sua imagem em minhas dilatadas pupilas. Morro de medo de ter uma recaída, no entanto. Felizmente, sinto que algo no padrão foi alterado. Sou capaz de contar quinze mentiras para denegrir minha imagem, mas não revelo um real defeito. Atenção no parágrafo seguinte:
Um rápido rascunho do que aconteceu. Dia radiante recebeu rajadas de vento, raios e raras pancadas de chuva. Meu radar me alertou sobre a rachadura em minha mente. Falta de razão.
Preciso ouvir algo sobre a insustentável leveza do ser. Santa Mudança no Padrão. Tenho muito que dizer, mas as palavras estão fugindo. No entanto, não posso deixar de lembrar que de casto para catso basta uma pequena mudança. Aprendi a lidar com algumas coisas. Reality sucks. Ya no me gusta tenerte muy cerca. Para ser muito sincero, ela é tão interessante quanto real state propaganda. E ela não merece toda esta sujeira. Sem falar em sua normalidade. Casto casto casto catso casto catso catso. Só pra enfatizar. Emphasis em fases diferentes. Um choro agudo, ausência de lágrimas, ênfase acrescentada. Há um tempo negritei aquela paixãozinha; negritei, sublinhei e pus em itálico, tudo isso pra enfatizar. Bold(o). Às vezes a comunicação falha um pouquinho e a confusão está feita. O que era cor e ação vira coração. Não posso talhar nomes em pedra. Felicidade cocaínica parece aquela felicidade que senti por dois dias; às vezes vem acompanhada de dores estomacais. Aquele esforço todo que eu fiz foi... Bom, acho mais fácil deixar de lado. Tenho certeza de que se eu procurar a origem do seu nome, acharei castidade relacionada. Maluquice minha. Ctrl+c, ctrl+v e só coloquei atenção na hora de trocar nomes próprios. Isso é o que meu cérebro faz. Cor e ação.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Flu-ir


Auto-destruição. Sou um coquetel molotov. Auto-destrutivo é pouco. Nada de memorável solidão. Isso é pouco. Pouquíssimo. Não tenho nome, nem propósito, nem despropósito. Epifania. Não sou poeta, músico ou escultor. Nem casto, nem vasto, vacasto. Oralidade, neologismo, oralogismo. Porra de horóscopo. A Mari acredita nesta porcaria. Ânsia de vômito, dores de cabeça, e auto-destruição. Desconexo, confuso, non-sense. Sempre três. Tic(que), TOC ou teco, se é que me entende. Essa é a diferença entre nós. 

O outro rapaz lia. Eu mexi na porra do seu queijo, ta legal? Torci para que me acolhesse em seu colo. Torcicolo. Articulações rotas, inflamações e febre. Duvido até do que vejo, porque não confio em meu cérebro. Eu mexi na bosta do queijo, e foi só pra fazer algo contrário. Junto duas palavras, uso cognatos, e abuso de cacófatos. Amo elas, a moela, e a ruela (além da arruela, que não vou incluir pra não perder o número três). 



Dores na nuca, ombros e olhos. Não tenho nome. Sou auto-destrutivo. Arma apontada para a cabeça é fácil demais. Não tens coragem. As primeiras Silabas; preste atenção: Moleza, logicidade, total v. Semiótica, literatura, e literótica. Procrastinar é menos perigoso que procriar. Prover, prever, prevalecer. Sei lá. Duas mil e trinta e três visitas. Ainda tem aquele negócio de auto-destruição. Parvos. Sou um coquetel motov.