Transcrever emoções, sentimentos, passado, futuro ou desejos, é viver - ou reviver - tudo o que há de melhor.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Divagarei um bocado, amigos. Por favor, sejam pacientes



Sinto enorme agonia neste momento. Tenho andado pouco deprimido. Quase posso dizer que há uma ponta de felicidade em mim. O problema é que sempre me lembro de que o que estou fazendo vai contra o que acredito. Mil perdões. Eu lhe devo mil perdões. Não mereço teu braço, teus lábios e teu colo. Tentei te avisar, mas sou fraco por demais.

Se ao menos você soubesse o quão pouco te mereço... Sou um ser humano detestável. Tenho plena noção de meus atos, o que me torna ainda mais detestável. Não lhe mereço, minha senhora.

És demasiado pura para envolver-se com tamanho problema. É exatamente o que sou: um problema. Os livros que li, as canções que escutei, as pessoas com as quais convivi, os filmes que assisti e ainda um par de outras coisas, me tornaram o que sou: um ser totalmente desajustado a esta sociedade. E não me julgo errado, cara senhora. Mas meu julgamento é um tanto diferente do seu. Não te mereço.

E não te devo explicações, te devo liberdade. Te arranco a liberdade com a língua. Sou um ser humano deplorável.

E oitenta pessoas me tentam salvar. Pobres diabos. Não entendem que não se pode impor a droga da salvação à pessoa alguma. Não quero ser salvo, quero distância de seus ideais e tenho pavor de me tornar alguém que seja até mesmo suavemente parecido com vocês. Eu vos odeio, salvadores.  Prometo pedir ajuda se um dia desejar me render à vossa podridão, mas, enquanto isso, não me salvem.

E não aceito vossos julgamentos, meus senhores. Não os aceito pelo simples fato de vivermos em diferentes mundos mesmo que dentro da mesma sociedade. Podes pensar o que quiser sobre quem quiser, assim como posso pensar o que quiser sobre seu pensamento. A liberdade muito me ensinou. 

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