Transcrever emoções, sentimentos, passado, futuro ou desejos, é viver - ou reviver - tudo o que há de melhor.

domingo, 7 de outubro de 2012

Mendes às 22:55


Não recrimine, caríssimo senhor, as atitudes dos mais jovens. Não há problema algum em sofrer por amor, e ainda menos em preocupar-se com o final de semana. Oras! Não seria ótimo se não precisássemos nos preocupar com nada mais sério? Por que reprimir algo tão natural?
Acalme-se. Bem sei eu, que é preciso sofrimento para o esmero. Mas por vezes me pergunto para quê é que precisamos do esmero, - e certa vez cheguei próximo de conseguir a resposta, mas acabei por deixá-la escapar.
Coloque atenção em minhas palavras. Não digo que seja preciso apreciar todos os tipos de personalidade. Só é preciso respeitá-las.
O que quero dizer, excelência, é que não o compete policiar as preocupações de outro que não si mesmo. O “importante” é subjetivo. O ser humano é complexo em demasia, não é uniforme, por que, então, deveriam as prioridades o serem? É isso o que quero dizer-lhe. A diferença é inerente ao ser humano. É isso o que quero dizer-lhe, senhor.

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