Não recrimine, caríssimo senhor, as atitudes dos mais
jovens. Não há problema algum em sofrer por amor, e ainda menos em preocupar-se
com o final de semana. Oras! Não seria ótimo se não precisássemos nos preocupar
com nada mais sério? Por que reprimir algo tão natural?
Acalme-se. Bem sei eu, que é preciso sofrimento para o
esmero. Mas por vezes me pergunto para quê é que precisamos do esmero, - e certa
vez cheguei próximo de conseguir a resposta, mas acabei por deixá-la escapar.
Coloque atenção em minhas palavras. Não digo que seja preciso
apreciar todos os tipos de personalidade. Só é preciso respeitá-las.
O que quero dizer, excelência, é que não o compete policiar
as preocupações de outro que não si mesmo. O “importante” é subjetivo. O ser
humano é complexo em demasia, não é uniforme, por que, então, deveriam as
prioridades o serem? É isso o que quero dizer-lhe. A diferença é inerente ao
ser humano. É isso o que quero dizer-lhe, senhor.
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